sábado, 21 de setembro de 2013

PARA RIR E PENSAR

POLÍTICO -  CAMPANHA PARA REELEIÇÃO
Um politico chega em uma pequena cidade do interior, em plena campanha para sua reeleição. No centro da pequena cidade, uma multidão de quase 100 pessoas estava aguardando. Ele então começa o seu discurso:
- Amigos, vocês têm luz elétrica?
- A resposta de todos- Não.
- Amigos, vocês têm posto de saúde?
- A resposta de todos- Não.
- Amigos, vocês têm rede de esgotos?
- A resposta de todos- Não
- Vocês têm policia para sua segurança?
- A resposta de todos - Não.
-E pelo menos escola tem?
- A resposta de todos - Não.

Então muda desta droga de cidade.

BOA MEMÓRIA


Três idosas conversando numa típica tarde de domingo, sentadas à velha mesa de madeira de lei, quando uma delas comenta:
_ Ultimamente tenho andado tão ruim de memória, outro dia estava descansando do almoço e por um instante esqueci se já tinha almoçado e almocei novamente.
A  segunda complementa:
_ Eu também estou muito ruim de memória, tinha acabado de acordar de manhã e pouco mais de 10 minutos não sabia se tinha dormido e voltei para a cama.
 A terceira não querendo admitir seu problema deu uma de mocinha e disse:
_ Deus que me livre, vocês estão ficando cada vez mais velhas, "Isola"(batendo três vezes na madeira da mesa causando três ruídos tipo "toc, toc, toc" ), agora vocês me dão licença que eu vou ver quem é que esta batendo na porta.


MEU DINHEIRO
Um ladrão se aproxima de um senhor que ostenta sinais de riqueza e diz:
- Me passe já o seu dinheiro.
O senhor fica indignado e retruca:
- O quê?! O senhor sabe com quem está falando? Eu sou de-pu-ta-do!!
E o cara:
- Então me passa o meu dinheiro!


ESTERIÓTIPOS

                                Alguns estereótipos podem nos servir para pensar em certos grupos, lembrar-se de suas fragilidade, suas necessidades especiais. Talvez,   olhando por esse prisma,  possa se extrair algo de positivo deles, como característica geral de um grupo vulnerável, mas é claro, tenhamos muito cuidado para não cairmos no preconceito. O caso das idosas. Nem sempre se está atento para compreender suas dificuldades do dia a dia, as limitações próprias da idade. É claro que cada caso é um caso, por isso que a visão estereotipada ou reducionista é algo que devemos superar, mas aqui pode servir para despertar em certas situações o cuidado. No caso do estereótipo do  político, há que se ter um certo cuidado, mas se faz importante a crítica aos cara-de-pau que, diga-se de passagem, não são poucos. Fazer piadas,  fazer críticas ajuda a inibir essas figuras ou a despertar um sentimento de aversão a elas. É importante ter cuidado para não atingir as pessoas que não merecem, respeitar os homens e mulheres públicos que fazem política com seriedade e compromisso com a sociedade.


                

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO, PARTE 2- O ALUNO.

Sabe como me sinto? As agruras que passo?
Às vezes é uma chatice, não dá vontade de fazer nada,
Falam coisas que não me interessa, tenho de estudar o que não gosto.
Fazer provas é um saco!
Mas tem meus amigos, tem professor que até é legal, mas quando a gente tá se divertindo eles ficam uma fera, pois aqui não é lugar de diversão.
Eles odeiam meu celular, pois querem toda minha atenção,
Vivem dizendo que se preocupam com o meu futuro, será?
Eu estudo, quero passar no vestibular, mas quero fazer do meu jeito!
Será que do meu jeito não funciona?
Sei que preciso mudar, ser mais disciplinado, e que seus valiosos conselhos são importantes para mim e que sem ajuda deles (os professores) é muito difícil aprender os conteúdos, mesmo assim, acabo vacilando e quando vejo, já foi.
Mas, vou me corrigindo, afinal quero vencer, atingir uma meta,
No fundo, quero que todos se orgulhem de mim,
Não quero ser só mais um na multidão,
Quero que acreditem que sou capaz.
Na verdade, pensando bem, eu gosto de ser o que sou e, do meu jeito, gosto e admiro meus professores, é que sou apenas um estudante!


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO - DILEMAS DA ESCOLA E DO PROFESSOR







O professor adentra a sala, lá está aquele aluno com seu bendito Celular, fone no ouvido, se balançando na carteira, com olhar irônico, provocativo. O professor pensa automaticamente, o que eu faço?  Ignoro ou mais uma vez entro em confronto? Mando mais um recado para o pai ou a mãe comparecer à escola? Devo falar a respeito da importância da aula, de prestar a atenção, do compromisso que ele deve ter para com a escola, para com a vida, do futuro, bla, bla, bla. Situação corriqueira. Como conciliar a liberdade com a disciplina, a democracia com o respeito à autoridade?
 O  aluno diz, meu professor é chato, fala demais, não faz uma aula diferente. Pois é, o estudante quer uma aula diferente, divertida. Ele quer se divertir, todo dia, quer um show, igual à televisão, ao circo, ao cinema. Ele não quer tédio, não quer se entediar com uma rotina, com atividades que exija esforço de pensar, de fazer, a não ser que seja de uma forma divertida. Eu não entendo o que esse professor diz, diz o aluno. Aí estar implícita uma insinuação, uma crítica, não uma autocrítica, quer dizer, ele não sabe explicar. O problema é dele. É ele que deve traduzir as coisas de forma que seja fácil para o entendimento do aluno e não o aluno que precisa se esforçar  para capitar  melhor, compreender o  sentido das coisas, inclusive ser capaz de discutir de forma crítica. O aluno tem de estar numa situação cômoda, inclusive ainda pode se aborrecer com o ambiente  que exige dele algum tipo de disciplina. Ora, onde já se viu? Não sabem que agora o centro de tudo sou eu? Eu sou o astro rei, vocês todos gravitam em torno de mim, afinal isso aqui só existe por minha causa! Quero ver ter escola, ter professor sem ter aluno! E o tirano ainda é o professor... Quem  deve dizer se um professor é “bom” são seus alunos. Inverte-se os papéis, quem é a autoridade? Quem está tendo de fato autoridade?
Não acham que os papéis estão invertidos? Por que os índices educacionais do Brasil são tão baixos?
A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) garantem 200 dias letivos e 800 horas-aulas por ano e ainda há propostas para aumentar esse tempo retirando o tão salutar recesso de julho (15 dias), um tempinho, uma paradinha para que o professor possa respirar um pouco aliviado, organizar as burocracias que muitas vezes o oprimem, relaxar um pouquinho, e reorganizar-se para o segundo, e mais estressantes ainda, semestre. Muitos sistemas escolares implantaram a escola integral, investem em tecnologia na escola e até fornecem equipamentos, como tablets, aos  alunos. Não que eu seja contra, mas não adianta muito aumentar o tempo na escola, disponibilizar equipamentos se não houver uma cultura de valorização da educação, do conhecimento, se não houver respeito ao  profissional que presta este serviço.
Qual é mesmo a representação social da educação, da escola e do professor por parte de alunos, e da sociedade?
O discurso de todos é afinado, mas, na prática, valorizamos mesmo a educação e a escola, sobretudo, a escola pública?

No discurso, o professor é valorizado, mas nas práticas diárias, no salário, nas interações do trabalho, em diversas instâncias ele é desautorizado.
Não trago respostas, deixo aqui apenas esses questionamentos.


 


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

PARPICIPAÇÃO DO JOVEM NA SOCIEDADE

O que é  ser jovem hoje? Ou melhor, qual é a identidade do jovem, se é que há uma identidade, ou melhor, algo que de modo geral representa o modo de ser dos jovens? Eles geralmente gostam de andar na moda, são fissurados por tecnologia, gostam de opinar sobre aquilo em que acreditam e os mais idealistas acreditam que podem mudar o mundo. Quando abraçam uma ideia ou levantam uma bandeira ou defendem uma causa o fazem com paixão. Quando são desinteressados, não estão nem aí para o mundo, mas de qualquer forma não pensam pequeno, seus sonhos são grandiosos, sua esperança no futuro é imensa, seu otimismo é espetacular, seu potencial revolucionário é excepcional.
Por muito tempo a estrutura social foi relativamente refratária ao ímpeto dos jovens, esses não encontravam facilmente canais abertos às suas ideias, ou meios de lutar por seus ideais. A representação social deles não contribuía para credibilidade, confiança e reconhecimento que permitisse que eles participassem mais ativamente dos projetos políticos da sociedade. Hoje não é mais assim, o jovem atual é participativo, se sente responsável pelo futuro do país, tem consciência de seus direitos e acredita que é preciso conquistá-los, não quer ficar esperando passivamente que os outros consigam para ele ou concedam
.
Alguns, que já não são tão jovens assim, participaram da redemocratização do país no movimento “Diretas Já”, no movimento “Caras Pintadas” o que talvez tenha inspirado o jovem de hoje a ir à luta, a participar de passeatas, a engajar-se politicamente, a não ter medo de expressar suas opiniões, a querer mudanças para ontem. Querem ver logo os resultados, têm pressa, não querem para as próximas gerações querem poder usufruir das mudanças, sabem melhor do que ninguém que o futuro diz mais respeito a eles do que às gerações mais antigas, dos seus pais, por exemplo.
É claro que se por um lado são a vanguarda, por outro estão na retaguarda, pois a vontade é muito grande, o entusiasmos também, mais lhes faltam o conhecimento, a maturidade, a consistências, a ponderação, a organização, o projeto, enfim, os meios necessários para efetivar as mudanças. De forma que ainda não estão aptos a segurar as rédeas, seu papel é esse mesmo, de provocar a mudança, criticar, reclamar, lutar para conquistar seu lugar na sociedade, ir se aperfeiçoando enquanto participam e assumindo aos poucos, à medida que vão ganhando experiência, mais responsabilidades.
É preciso acreditar nos jovens, investir em seu futuro o Brasil precisa dessa força!

Juntos por um ideal
Unidos por uma  causa nobre
Vencedores na luta
Esperando sempre por melhorias
Nunca desistam
Todos  juntos  sempre
Unidos  no seu desejo de mudanças
Dedicados  intensamente  a sua causa
Esperem sempre na luta por oportunidades e condições de desenvolvimento de seus potenciais.



A COPA NO BRASIL




O Brasil teve o privilégio de sediar a copa de 1950 e agora vai sediar a  de 2014, como todos sabem. Vai sediar também as Olimpíadas  de 2016. A expectativa é muito grande tanto em campo quanto fora de campo. Em campo, a nossa seleção tem um belo histórico, são vários títulos. Foi  a única a participar de todas as copas até agora, conquistou  5 copas do mundo, 7  copas América e 4  copas das confederações. Com toda essa história, no dia 31 de maio de 2009,  foi escolhido pela FIFA para sediar a copa do mundo  de 2014, jogo de abertura está previsto para começar no dia 13 de junho e seu  término será  no dia 13 de julho do mesmo ano, tem como slogan  “JUNTOS NUM SÓ RITMO”, o nome da bola é BRAZUCA, escolhido por votos na internet,  FULECO, o mascote  da copa, é um tatu-bola na cor amarela com carapaça  azul.  O  nome é uma combinação  das palavras futebol e ecologia.  A abertura será  no Estádio do Corinthians em São Paulo (em 13 de junho) e a final  no maracanã,  Rio de Janeiro (em 13 de julho),  os ingressos já estão à venda desde o dia 29 de julho e os valores variam e entre 30,00 e 1.998,00 reais. Os ingressos de menor valor serão destinados a estudantes, idosos, pessoas que fazem parte do programa Bolsa Família. As cidades escolhidas foram: Brasília, Belo Horizonte , Cuiabá,  Curitiba, Fortaleza , Manaus, Natal, Porto  Alegre, Recife, Salvador,  São Paulo, Rio de Janeiro e os estádios  são: Mané Garrincha, Mineirão, Arena Pantanal, Arena da Baixada,  Castelão, Arena Amazônica,  Estádio da Dunas ,  Beira Rio, Estádio  Cidade da Copa, Estádio Fonte Nova, Arena do Coríntias e Maracanã, respectivamente. A competição contará com a participação das seleções nacionais de 32 países e os países já estão classificados são, Brasil, Japão, Austrália, Irã , Correia do sul, Holanda , Itália , Argentina, Estados Unidos, Costa Rica.
Há preocupações em relação à capacidade do país em receber adequadamente os visitantes durante o evento, pois, apesar dos esforços, nossos aeroportos não são considerados adequados, há problemas com relação às obras dos estádios que serão utilizados, preocupação com o trânsito das cidades que sediarão os jogos, que diga-se de passagem, é péssimo, preocupação também com a segurança pública. Esses problemas precisam ser enfrentados e esperamos que sejam de fato resolvidos a contento, no mais, o evento tem custado enormes somas de dinheiro público, mas, contribuirá para melhoria da infraestrutura em algumas áreas e para geração de oportunidade de trabalho e renda para muita gente. O Brasil terá os olhos do mundo voltados para si, o que é uma boa oportunidade de divulgar o que temos de bom, mas também nos expõe em nossas fraquezas.


 





sexta-feira, 13 de setembro de 2013

IMAGEM DO FILME "EM BUSCA DA FELICIDADE"










LUTAR POR SEUS DIREITOS

 





O grande jurista, Rui Barbosa, sabia muito bem o que estava falando. Ter um direito expresso em lei não garante de fato o gozo dele. Não é tão simples assim. Se consultarmos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor,  o Estatuto da Criança e do Adolescente ou o Estatuto do Idoso, como tantos outro códigos de leis, veremos a distância entre a letra da lei e a sua vivência no cotidiano. Em muitos casos o simples acesso à justiça não é direto, depende de um mediador, um advogado, de um instrumento jurídico apropriado. Trata-se de uma relação institucional, regulamentar, controlada, com seus ritos e cerimonial.
Lutar por seus direitos começa com a luta pela eleição de representantes comprometidos com certos ideais que desejamos que sejam legitimados para se confrontar com outros ideais representados por outros representantes que se identificam com outros grupos interessados. No parlamento ocorre então o confronto de ideais, o embate entre eles, as propostas, a discussão, a negociação e, de acordo com a conjuntura, a correlação de forças, teremos as leis que compõem os direitos. Mas não termina aí, pelo contrário. Haverá sempre alguém  que será ou punido ou restringido por ela em seus interesses e que havendo possibilidades irá lutar contra ela. Aí adentramos em outra instância, a da aplicação da lei. A autoridade policial, os tribunais, onde vão parar as relações conflituosas que não conseguem ser resolvidas entre as partes envolvidas.
Quando a relação é entre grupos dominantes e as classes populares como,  por exemplo, as relações  de trabalho (patrão e empregado), a gestão  pública (governantes e governados), a luta é coletiva, de interesse das amplas camadas populares. Estas se organizam em movimentos sociais, partidos políticos, ONGs, sindicatos. O processo de mudança é muito lento e depende de participação e convencimento da sociedade. Adentramos em outro campo, a mídia. Convencer amplas camadas sociais exige trabalho midiático e aí se encontram em disputa os grupos hegemônicos da sociedade uns com maior e outros com menor poder de influência e controle desses veículos. Neste nível a luta se torna bastante complexa e difícil até para o cidadão comum se posicionar dada as regras do jogo e as estratégias sutis de convencimento.


Enquanto cidadão comum, é importante estar informados dos direitos, buscar a justiça para resolver os conflitos inconciliáveis, respeitar as leis para evitar problemas com a justiça, se engajar politicamente em instituições idôneas que tenha fins que convergem para melhoria dos interesses que mais diretamente lhe afetam, apoiar as causas de defesa dos interesses das minorias, ficar vigilante, em nível local (seu bairro, cidade) em relação a atuação das autoridades e do funcionamento das instituições ou órgãos públicos. Procurar captar as questões nacionais, os grandes debates do momento, os diversos posicionamento a respeito na mídia, quem são os atores, suas origens e trajetórias. E assim vamos nos aperfeiçoando como cidadãos. A cidadania assim como a sociedade é uma construção nossa.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A SAÚDE PÚBLICA PEDE SOCORRO

Queria começar esse artigo fazendo uma pergunta, A SAÚDE PÚBLICA TEM SOLUÇÃO? Deixo para cada um de vocês responder a essa pergunta de acordo com a percepção que tenha sobre o tema, entretanto, há algumas considerações que gostaria de fazer. O descaso de alguns agentes do governo e de alguns profissionais de saúde, como médicos e atendentes, faz a gente pensar, porque tanta insensibilidade para com a população mais carente que tanto precisa desse serviço? Primeiro pensemos um pouco sobre o que é saúde pública? Ela tem a finalidade de 1) prevenir várias doenças, como, por exemplo,  a dengue - que exige cuidados que devemos ter com o ambiente em que vivemos, e tem relação com o clima etc.-; 2) tratar da saúde física psicológica e mental das pessoas de forma preventiva e 3) curar ou fazer o controle das doenças crônicas. 
Cada estado e município deve investir em construção e reforma de postos de saúde e hospitais  como também em pesquisas e treinamento dos profissionais da área, o que supostamente levaria a um sistema eficiente para garantir uma segurança a população no sentido de poder contar com um atendimento eficiente, mas, sabia que o nosso país está entre os  piores em atendimento  de saúde no mundo? Pois é, está em 108º lugar entre os 126 do mundo em 2013, tendo como fonte  o relatório das Nações Unidas, e tem o maior índice de reprovação e insatisfação  popular, 57%. Também  pudera,  o que vemos na mídia cotidianamente é um verdadeiro caos  que faz a população  passar por situações  de constrangimento, desespero e humilhação. Da poltrona de nossas casas assistimos aos absurdos que acontecem na saúde pública, quando não somos nós mesmos os protagonistas de uma tragédia. Mas isso não é tudo, é preciso reconhecer que há muita coisa funcionando bem, muita gente trabalhando corretamente, muitas experiências de sucesso.
Do outro lado, temos parte da classe médica insatisfeita com salários e condições de trabalho, e com toda razão. Com a onda de protestos populares que varreu o país recentemente,  a reação do governo federal frente à cobrança da população por melhores serviços foi o  lançamento de um projeto que visa obrigar os médicos a trabalharem no serviço público por dois anos, quando da sua formação, para obterem o certificado - o que levou a classe a ir às ruas para protestar e denunciar a falta de estrutura do sistema público e de condições de trabalho que enfrentam. É legítimo os médicos lutarem por melhorias, mais qualificação  e melhores  salários, mas porque não o fizeram antes? Só quando se viram prejudicados é que essa situação incomodou? Lutar por melhoria dos serviços públicos é sempre bom, fazer protestos pacíficos é uma forma democrática e transparente de chamar a atenção para um problema, mas é preciso que haja, de fato, compromisso com a causa e não apenas a defesa de interesses corporativos.
Por outro lado, ouvimos com certa frequência  que aqui no Brasil está faltando médicos principalmente em certas áreas, pergunto: faltam mesmo médicos no Brasil? Faltam, para quem não tem dinheiro. Então o problema não é a escassez de profissionais e sim a estrutura socioeconômica, cultural e política. Por que o SUS não funciona bem? É uma questão de recursos insuficientes? Claro que é preciso investir mais no sistema, mas não é só isso, como também não é só um problema de gestão governamental. Mesmo reconhecendo que um médico ganha pouco para trabalhar no serviço público, temos de ver que os outros  profissionais da saúde, tais como  enfermeiras, porteiros, maqueiros, técnicos, serviços gerais,  ganham muito menos e é comum chegar em um hospital e encontrar esses profissionais trabalhando, cumprindo seu horário, enquanto o médico, em algumas  vezes não está, e em outras, ele se encontra no trabalho mas não está atendendo. É que ele goza de um “status” e de uma “autoridade” que o torna inatingível. Se ele achar que deve fazer, ele faz, se não.... Muitos desses profissionais são realmente pessoas que merecem todo o nosso reconhecimento, que enfrentam todas as adversidades e acabam tendo que fazer mais até do que o que é de sua alçada dada às condições de trabalho que lhes são impostas.  Mas a profissão de médico, normalmente proporciona além de status, possibilidades de ganhos bem acima de outras profissões quando este  atende em um consultório próprio, pois ele é livre para cobrar conforme entenda que é o preço justo, visto que não há regulamentação da relação entre prestador de serviços e clientes. Como o serviço público não funciona, as pessoas se veem forçadas, quando a situação é grave ou parece ser, a pagarem o preço exigido e isso ainda é mais grave nos interiores, nas pequenas cidades. Para quem pode pagar, tudo bem, não há problema, é até bom que exista um serviço exclusivo, especial, pois é para isso que o dinheiro serve, no entanto, a maioria não dispõe de recursos financeiros suficientes. É por isso que se deve garantir um serviço público digno tanto para os profissionais como, e principalmente para o usuário, até porque, a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado, sendo assim, este tem de garantir o acesso a esse serviço a todos. Não deveria, portanto, ser vista como mercadoria, como fonte de enriquecimento, já que é uma necessidade humana tão essencial. Não estou aqui negando a importância que têm as clínicas e laboratórios particulares, reconheço o serviço que prestam, como também o dos médicos particulares, o que afirmo é que saúde de qualidade é um direito de todos e o Estado existe  para garantir esse direito. No entanto, a questão não é tão simples assim, o Estado é uma estrutura complexa, e no caso do Brasil, formada por três entes federados cuja relação não vem sendo muito harmoniosa. Há corrupção nas três esferas e uma falta de transparência e controle que faz com que  o envio de mais recursos para os estados e municípios, não necessariamente, sejam aplicados na melhoria dos serviços. É por isso que eu acho importante a medida do governo federal de contratar médicos de outros países, caso seja necessário, para suprir a demanda no serviço público, mas é preciso dar mais condições de trabalho com bons salários e recursos suficientes para que o atendimento possa ser feito com qualidade. Pode   ser que diminua os rendimentos dos médicos que atendem em seus consultórios luxuosos, mas irá melhorar a vida de milhões de pessoas e, por outro lado, os municípios e estados a saúde não ficarão na dependência de políticas locais apenas, que poderá, ou não, se adequar às necessidades reais de seus usuários.
   

    




terça-feira, 10 de setembro de 2013

Seja consciente, evite acidentes!


É visível o número alarmante de acidentes envolvendo motoristas e motoboys  imprudentes nas pequenas e grandes cidades e nas estradas do nosso país, realmente é chocante, estão morrendo mais pessoas de acidentes  que de doenças, isto é um absurdo, não acha? É uma situação que preocupa tanto a todos nós, em geral, assim como aos órgãos governamentais, como o Detran (Departamento Estadual  de Trânsito), e o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) que tem como finalidade  fazer cumprir as leis  e fiscalizá-las, na perspectiva de garantir o mínimo de segurança, mas,  as estatísticas parecem indicar que nossa posição está ainda muito além do aceitável. A justiça pune os infratores de diversas formas como penas socioeducativas, prisões, multas, e retirada de  pontos da carteira.  Com  o rigor, a Lei Seca  veio para diminuir a junção perigosa, álcool e direção, realmente não combinam, ela constitui um passo importante, um ganho para sociedade, mas, nem com todos esses recursos o resultado tem sido satisfatório no sentido de  diminui os graves  acidentes. Isso é um reflexo da falta de educação, de civilidade, de cidadania em nossa sociedade. Um indivíduo compra um automóvel, tira habilitação para dirigir, circula todos os dias pelas ruas e rodovias, mais não está realmente apto a tudo isso sem que seja coagido pela lei, fiscalizado pelas autoridades, punido ou pela lei ou pelas consequências dos seus atos. Muitos mesmo flagrados ainda tentam subornar a autoridade que os flagrou ou entrar com recurso na justiça para se livrar da punição. Ao encontrar qualquer maneira de negar seu erro, com certeza o fará e reincidirá nele certamente. Se formos falar em fraude então! Fraude para receber seguro, fraude para tirar habilitação e por aí vai.
Não quero ser o moralista de plantão, aquele que critica tudo e a todos, para o qual tudo está errado, mas convenhamos, assim está de mais, passou dos limites, ninguém, em sã consciência, pode considerar normal, ou não se sentir mal a ter de conviver com esses fatos.
Imaginemos, por exemplo,  os condutores de motocicletas, os que trabalham como motoboys, são eles,  com certeza,  os mais  propensos a acidentes, pois o trabalho deles exige agilidade, rapidez e necessidade de chegar a tempo em determinado local e uma exposição prolongada aos perigos que o trânsito oferece. A pressa de chegarem ao seu destino pode levar a fazerem ultrapassagens perigosas arriscando a própria vida e a dos outros. São vistos como imprudentes, causadores de acidentes, mas por outro lado, enfrentar todos os dias, de forma prolongada, o trânsito caótico, não é pra qualquer um e além do mais, se não fosse esse serviço, o número de carros circulando, com certeza, seria bem maior. É preciso olhar os dois lados da moeda.
No domingo passado em uma reportagem no Fantástico (Rede Globo), pudemos ver a irresponsabilidade de certos caminhoneiros fazendo aquelas manobras  imprudentes em  vias públicas com vários veículos passando, a ponto de provocarem uma tragédia, que absurdo! É preciso, neste caso, mais rigor, fiscalização e punição por parte das empresas empregam esses “profissionais” e da justiça também, pois, isso é muito sério, não é brincadeira, trata-se da vida humana. Não ligar para própria vida até da dá para aceitar, mas respeite, pelo menos a de terceiros.
 Alguns  fatores, como todos sabem, são causadores de acidentes  como, por exemplo, o álcool, as drogas, dirigir com sono e a falta de atenção a alguns aspectos importantes como não falar ao celular, redobrar a atenção quando tiver chovendo e estar sempre atento a qualquer eventualidade do trânsito que possa estar ocorrendo. Então, acidentes acontecem e é normal acontecer em certo nível, afinal somos falhos, e todo mundo, em algum momento pode vacilar, se descuidar, cometer um deslize, mas isso não irá elevar as estatísticas a níveis anormais. Infelizmente é impossível reduzir as fatalidades no trânsito ou em qualquer outro aspecto da vida, a zero, mas evitar essa tragédia social, sim. 
Vai ai alguns lembretes importantes para evitar acidentes:



_ligar sempre os faróis quando estiver chovendo;
_fazer sempre uma boa revisão em seu carro;
_usar o capacete ao conduzir motocicletas;
_Não fazer ultrapassagens perigosas;
_respeitar o limite de velocidade;

_respeitar as sinalizações;
_não dirigir sob efeito  de álcool;
_Colocar as crianças sempre no banco de traz,  com seus acentos adequados;


Tomando essas medidas de prevenção e cada um fazendo a sua parte, com certeza,  o índice vai cair  e poderemos ter um trânsito mais tranquilo  e melhor para todos.




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O ERRO É PARTE DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM



Nossa cultura impôs uma forma de ser bastante inquisidora. Tenta ditar regras para as pessoas e impor um ideal de perfeição. Isso tem nos levado a viver com medo de errar, a termos vergonha quando erramos, a censurarmos a nós mesmos de forma demasiada. Mesmo usando frases do tipo "errar é humano" ou "é errando que se aprende", muitas vezes não estamos tão convencidos do que expressamos com essas palavras. Queremos sempre estar certos e nos esforçamos para convencer os outros de nossas certezas. Daí é um passo para o fanatismo, a intolerância, o narcisismo, a irracionalidade. Se não aceito o meu erro como poderei consertá-lo ou aperfeiçoar o que faço, penso ou expresso. O erro é parte do caminho do crescimento humano. Ao se permitir errar se abre uma nova perspectiva uma possibilidade de construção de algo melhor ou mais adequado. Se o hoje permanecesse sem mudanças não teríamos  história. Mas, talvez, apontar o erro alheio seja algo contra-producente, pois muitos podem criar mais resistência ainda a uma atitude de autocrítica levando a uma forte reafirmação do conteúdo criticado, afastando a possibilidade de diálogo.

Pensamentos



O que fazer? Muitas vezes não sei. Se você também não sabe, bem vindo ao meu mundo! Quer um consolo? Confio mais em que não sabe do que em quem sabe tudo. Muita certeza é sinal de pouca reflexão. Não mudar muito é sinal de pouco pensar, de pobreza interior, mas ser inquieto demais não é bom também, o ideal seria o equilíbrio, mais quem disse que somos feitos para o  equilíbrio? Cheio de imperfeição o ser humano sofre e a maior parte do seu sofrimento é desnecessária, é por coisas banais, que nem vale a pena. O que os outros vão pensar de mim? Não deveríamos nos fazer essa pergunta. Também não deveríamos indagar a Deus, a nós mesmos ou a quem quer que seja, por que isto está acontecendo comigo? Será que tudo tem que ter um porquê? Será que saber o porquê das coisas é sempre relevante? Ou em alguns casos isso não muda nada. Por que, por que, por quê?
Muitas vezes não vivemos a própria vida, ficamos presos a esquemas de pensamentos, bloqueados, sem criatividade, sem ousadia, com medo de arriscar, claro que prudência é bom, mas quando vira covardia...
Nossa vida não deve ser desperdiçada com medos excessivos, nem tão pouco com imprudência. É sempre bom examinarmos nossos medos e desconfianças ou a falta deles. Se você não tem alguém em quem confiar, procure urgentemente, seja um amigo, um parente, a pessoa amada, sei lá. Não é possível um ser humano vivendo como uma ilha. Será que não há alguém próximo querendo compartilhar alguma experiência? A experiência humana não existe sem a troca, sem o intercâmbio. Precisamos ter fé, acreditar, arriscar confiar em alguém, nem que seja para nos darmos a oportunidade de nos decepcionarmos, de nos magoarmos, de nos surpreendermos, tanto para o bem quanto para o mal.
Muito da nossa insegurança se dá por não conhecermos o futuro, o amanhã é sempre uma surpresa, se é surpresa então é carregado de possibilidades e aí está a graça, sem graça para mim seria saber de antemão o vai acontecer, mas tem gente que vai consultar o futuro, seja em cartomante, nos horóscopos ou por outro meio, eu entendo sua ansiedade e respeito suas crenças, mas, no filme “O vidente”, uma frase me chamou a atenção: “...o problema de ver o futuro é que toda vez que olhamos para ele, por que olhamos, ele muda.”. Queremos ter o controle de tudo e saber que não o temos, pelo menos em parte,  nos incomoda, mas que bom que é assim. Já pensou, se tudo dependesse de nossa vontade, o que faríamos? É claro que precisamos de previsibilidade, de planejamento, sem o qual não teríamos a menor chance de viver em sociedade, mas que bom que existe esta margem de incerteza, essa porção que foge do controle, essa válvula de escape.
Sempre que for possível, que tal viver, deixar rolar, relaxar, não estar nem aí. Apenas desfrutar a própria vida, nos dar férias a nós mesmos.




quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A ÁGUA, FONTE DE VIDA





 Eu quero agora um minuto de sua atenção para um assunto que vem sendo a grande preocupação atual no mundo:  a escassez da água, esse líquido precioso para vida. Aí  eu lhe pergunto, conseguirias passar quanto tempo   sem consumi-la? Certamente   sua resposta é igual a de todos nós, pois água é uma das substância mais essenciais  à vida. Sabemos  que é impossível viver sem ela, pois o ser humano e assim como as outras formas de vida, pelo menos as que conhecemos, não aguentariam  sem ela e em pouco tempo  morreriam. Para compreendermos melhor e tomarmos mais consciência do que está acontecendo a esse respeito,  vamos falar um pouco de como ela surgiu. As teorias revelam que ela surgiu com a formação do sistema solar, pois a  Terra  passou por várias etapas durante sua formação. No  início havia muita atividade vulcânica expelindo vapor de água que  depois, com as transformações de resfriamento e aquecimento veio a se condensar e retornar à superfície na forma de precipitações (chuva) com isso a água foi sendo depositada nas partes mais baixa do relevo terrestre formando assim os oceanos, e mais tarde tudo se estabilizou-se, conforme as temperaturas dos ambientes,  em três estados   líquido, sólido e gasoso  como estudamos desde o ensino fundamental. A existência da água nesses três estados e a constante passagem de certo volume dela de um estado para outro constitui o ciclo da água (parte do que está líquido na superfície evapora- passagem para o estado gasoso-, formando nuvens que se condensa – passagem para o estado líquido -, retornando à superfície na forma de chuva ou  granizo e neve - estado sólido).  De acordo com os estudiosos esse ciclo não pode ser alterado, se isso acontecer teremos grandes problemas.
Essa  obra da natureza foi essencial para sobrevivência das várias espécies,  desde  do ser humano às plantas e animas existentes no nosso planeta. Como você já deve saber  a superfície terrestre  possui cerca de 70% de sua superfície coberta por de águas  de oceanos e mares, ou seja, águas salgadas, impróprias para o consumo.  Do total de água no planeta, algo em torno de 97,5%  dela  é salgada (oceânica e marítima), sendo apenas uns 2,5% de água doce. Essa porcentagem parece um pouco  baixa,  mas isso é suficiente para abastecer a população mundial. O problema é que as atividades humanas estão interferindo neste ciclo, pois esto está diretamente ligado às condições climáticas.  Com o aquecimento global, vários ambientes se desequilibram e com isso aumentam os fenômenos catastróficos como enchentes, secas, furacões, tornados. As atividades humanas têm provocado também a contaminação de rios e lagos e outros ambientes aquáticos o que faz com que diminua a parcela de água disponível para o consumo.

A água é também utilizada para geração de energia elétrica, outro elemento essencial da sociedade moderna. Para gerar energia elétrica a partir de hidrelétricas  são   construídas represas para servirem ao funcionamento dessas usinas geradoras de energia elétrica  e a partir da força da correnteza das águas   ( aproveitando-se de um desnível de um rio) por exemplo, faz-se com que ela passe por tubulações (em que livre) com força suficientes para movimentar as turbinas de um gerador de energia elétrica. Então principalmente no Brasil, onde a principal matriz energética de a hidráulica, consumindo-se energia indiretamente se está consumindo água também. 

O que estou querendo mostrar é que  passar dos anos a humanidade desenvolveu um sistemas ou modos de vida que são eficientes por um lado e deficientes por outro. Ao atingirmos nossos objetivos usando tecnologias que nos fornece conforto, comodidade, produção em larga escala, ao mesmo tempo em que conseguimos esses resultados produzimos também, na outra ponta,  um efeito colateral no ambiente, que ameaça a todos nós. Felizmente começamos a ver o mal que estamos causando a nós mesmos e aos outros seres vivos, mas a ganancia e sede de poder parece ser mais forte e as mudanças tão necessárias vem ocorrendo muito lentamente. Na busca cega pelo lucro  pessoas continuam promovendo  o desmatamento indiscriminado, assim como as  queimadas que contribuem  para o aquecimento global e  leva a vários fenômenos desastrosos que, como já vimos, estão  ocorrendo no Brasil e no mundo.  Mesmo sofrendo os efeitos disso as pessoas ainda mantém práticas diárias que agravam a situação, tais como, desperdício de água e energia elétrica, consumo exagerado de produtos nocivos ao ambiente, falta de cuidados com o lixo etc. Não   demore no banho, nem lave carro e calçadas com mangueiras, feche a torneira quando estiver escovando os dentes,  conserte vazamentos  quando surgir e não deixe a torneira pingando.  Tomando esses cuidados  já  estaremos contribuindo bastante  para economizar água, vamos tomar  a decisão  de cuidar do nosso planeta  agora, antes que seja tarde demais para isso.
                                     






segunda-feira, 2 de setembro de 2013

HISTÓRIA CONTADA NO FILME “EFEITO CASCATA”

                         
   A história abaixo me tocou bastante quando a ouvi pela primeira vez, então a anotei, já faz bastante tempo. Agora resolvi compartilhar com vocês, provavelmente, alguns já tenham assistido ao filme e se lembrem dela. Não sei se a acharam interessante e se os que ião ler pela primeira vez terão o mesmo sentimento que tive, espero que sim.
                           O personagem principal é paraplégico. Ele ficou nesse em função de acidente, foi atropelado por um carro numa estrada vicinal de pouco movimento em uma noite chuvosa e não foi socorrido pelo atropelador. Ele conta essa história para pessoa que o atropelou, ao conhecê-lo, após algum tempo decorrido após o acidente.


                      “Havia um homem que morava em uma vila e ele tinha só um garanhão, um cavalo. Esse cavalo fazia todo trabalho para ele. Então, um dia, o cavalo simplesmente resolveu fugir e todos na vila disseram: Oh! Sentimos muito por você, agora vai ficar muito pobre! E ele disse: talvez que sim, talvez não! No dia seguinte o cavalo voltou e trouxe vinte éguas com ele e todos na vila disseram: Oh! Deus seja louvado! És o homem mais rico da vila agora, deves está muito feliz agora! E ele disse: talvez sim, talvez não! No dia seguinte o filho dele montou no garanhão e caiu do cavalo e ficou paralítico e todos da vila disseram: olha, nós sentimos muito, és o mais miserável entre nós, perdeu o seu filho! E ele disse: talvez sim, talvez não! No dia seguinte explodiu uma guerra e os jovens da vila foram chamados para ajudar e o filho dele ficou para traz porque era paralítico e todos da vila disseram: oh! Você deve estar muito feliz, ficou com seu filho enquanto os nossos irão perder a vida na guerra! E ele disse: talvez sim, talvez não!”


                               “Creio que a vida nos direciona para algum lugar, trouxe a gente até aqui e tenta nos indicar o caminho correto e eu reconheço que está me guiando, você está aqui, e talvez você seja um dos vários nós que eu preciso desatar, então eu estou feliz.”.

                               A história me fez ver que às vezes damos uma dimensão exagerada aos acontecimentos em nossas vidas, tanto os positivos quantos o negativos. Muitas vezes sofremos por antecipação, por impaciência ou insegurança. É preciso aprendermos a viver com serenidade.