Memórias de Raul
Seixas.
Eu já consegui tudo o que quis e
agora eu me pergunto e daí, tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e
não posso ficar aí parado, mas não quero ser prefeito, pode ser que eu seja
eleito e alguém pode querer me assassinar e pode acreditar que eu não queria servir ao exército,
mas, meu Deus, eu passo sete dias úteis traçando nove dias fúteis, fazendo
planos de papel. E te peço, meu Pai, se o medo da loucura, dessa estrada escura, me afastar da
luz que me conduz, meu Pai, olha teu filho, meu Pai, ajuda o filho, meu Pai.
Às vezes sou a mosca que pousou
na sua sopa, mas sei que pra passar a noite na cocheira tem que ter o mesmo
cheiro do cavalo pra não incomodar, então entre e vem correndo para mim, meu
princípio já chegou ao fim e o que me resta agora é o seu amor.
Já falei de tantos números que
até esqueci alguns, mas as coisas que falei não são lá muito comuns, falei que
a solução é alugar o Brasil e que nós não vamos pagar nada, que o hoje á apenas
um furo no futuro por onde o passado começa a jorrar, mas tente me ensinar de
suas coisas, que a vida é séria e a guerra é dura, mas se não poder cale
essa boca e deixe-me viver minha loucura.
Eu perdi o meu medo da chuva, mas
conserve seu medo, sempre ficando sem medo de nada, pois o negócio é: saber que
o mar não está pra peixe, sair pra pescar, dormir sem medo do outro dia que tá
pra chegar.
E te digo, se você correu, correu, correu tanto e não chegou a lugar nenhum, bem-vindo ao século XXI.
Vou rasgar dinheiro, tocar fogo nele só pra variar, mas eu queria cantar o ano inteiro nesse carnaval, e fim de papo.
E te digo, se você correu, correu, correu tanto e não chegou a lugar nenhum, bem-vindo ao século XXI.
Vou rasgar dinheiro, tocar fogo nele só pra variar, mas eu queria cantar o ano inteiro nesse carnaval, e fim de papo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário