segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Violência Doméstica

A violência que vem  nos lares, também chamada de violência  doméstica,  uma prática  que acontece no âmbito familiar impetrada por pessoas próximas  do agredido,  como: marido, mulher, pais, filhos,  tios e avos. São agressões físicas, verbais, psicológicas e suas principais causas são: o alcoolismo, as drogas,  o ciúme doentio e as frustrações do dia a dia. Esses atos absurdos deixam marcas para sempre tanto moral como psicológica nas pessoas que podem necessitar de  acompanhamento psicológicos  para superar os traumas que marcarão suas vidas.
As vitimas mais frequentes desses abusos são as mulheres, 81,1%, contra crianças, 11,1%, portanto, as mulheres  padecem mais dessas agressões, cometidas em grande número por seus companheiros que dizem amá-las, mais que amor é esse? Que amor é esse que maltrata, machuca, denigre ou destrói sua autoestima.  Há companheiros que fazem tortura psicológica em suas parceiras, por anos, e, por medo, elas sofrem caladas.  Muitas vezes elas  se calam ou não os denunciam para preservar os filhos, mas o que me revolta mais ainda é a violência contra as crianças. Como  pais são capazes de torturar, agredir seus próprios filhos? Como isso é possível?  Se as pessoas que deveriam, ou melhor, têm obrigação de dar proteção,  amor e carrinho, ser o porto seguro,  as maltratam,  imaginem como fica a cabeça delas, o tamanho do trauma que provavelmente prejudicará o futuro profissional,  social e afetivo delas.   Ai pensemos,  o que devemos fazer para ajudar essas vítimas da violência?  Como ajudar? Sentimo-nos de mãos atadas. Mas, tem uma forma, acredito que campanhas de esclarecimento, palestras a respeito, conversas com nossos vizinhos sobre o que fazer e procurar saber como uma pessoa agredida pode acessar, por exemplo, a delegacia da mulher, conselho tutelar, a vara da família, ministério público etc.
Apesar de tudo, no caso das mulheres, elas estão de parabéns, pois,  por coragem e determinação e luta por justiça, Maria  da Penha,  uma mulher que teve sua vida transformada pelo ciúme,  ficou paraplégica,  mas lutou pela criação de uma lei, a Lei 11.340, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada  pelo ex-presidente Lula  no dia 7 de agosto de 2006,  também chamada de “Lei Maria da Penha”, uma lei que pune os agressores  dessa violência  e já  completou 7 anos.


As mulheres que sofrem com esse problema, agora têm esse forte instrumento de defesa que se souberem usar podem dar um basta na situação e conquistarem o respeito e a dignidade que merecem. No caso das crianças, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a criação dos Conselhos Tutelares foram fundamentais para o combate da violência contra esse grupo. É claro que isso não resolve tudo, é um processo, a sociedade vai avançando aos poucos e um instrumento pode ser mal utilizado e mesmo bem utilizado não vai dar conta de resolver tudo, mas já é um grande avanço que não permite retroagir mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário