A violência que
vem nos lares, também chamada de violência doméstica, uma prática
que acontece no âmbito familiar impetrada por pessoas próximas do agredido,
como: marido, mulher, pais, filhos,
tios e avos. São agressões físicas, verbais, psicológicas e suas
principais causas são: o alcoolismo, as drogas, o ciúme doentio e as frustrações do dia a dia.
Esses atos absurdos deixam marcas para sempre tanto moral como psicológica nas
pessoas que podem necessitar de acompanhamento psicológicos para superar os traumas que marcarão suas
vidas.
As vitimas mais frequentes desses
abusos são as mulheres, 81,1%, contra crianças, 11,1%, portanto, as
mulheres padecem mais dessas agressões,
cometidas em grande número por seus companheiros que dizem amá-las, mais que
amor é esse? Que amor é esse que maltrata, machuca, denigre ou destrói sua autoestima. Há companheiros que fazem tortura psicológica
em suas parceiras, por anos, e, por medo, elas sofrem caladas. Muitas vezes elas se calam ou não os denunciam para preservar
os filhos, mas o que me revolta mais ainda é a violência contra as crianças. Como
pais são capazes de torturar, agredir seus
próprios filhos? Como isso é possível? Se
as pessoas que deveriam, ou melhor, têm obrigação de dar proteção, amor e carrinho, ser o porto seguro, as maltratam,
imaginem como fica a cabeça delas, o tamanho do trauma que provavelmente prejudicará o futuro profissional, social
e afetivo delas. Ai pensemos, o que devemos fazer para ajudar essas vítimas
da violência? Como ajudar? Sentimo-nos de mãos atadas. Mas, tem
uma forma, acredito que campanhas de esclarecimento, palestras a respeito,
conversas com nossos vizinhos sobre o que fazer e procurar saber como uma
pessoa agredida pode acessar, por exemplo, a delegacia da mulher, conselho
tutelar, a vara da família, ministério público etc.
Apesar de tudo, no caso das mulheres,
elas estão de parabéns, pois, por
coragem e determinação e luta por justiça, Maria da Penha,
uma mulher que teve sua vida transformada pelo ciúme, ficou paraplégica, mas lutou pela criação de uma lei, a Lei
11.340, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Lula no dia 7 de agosto de 2006, também chamada de “Lei Maria da Penha”, uma
lei que pune os agressores dessa
violência e já completou 7 anos.
As mulheres que sofrem com esse
problema, agora têm esse forte instrumento de defesa que se souberem usar podem
dar um basta na situação e conquistarem o respeito e a dignidade que merecem. No caso
das crianças, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a criação dos
Conselhos Tutelares foram fundamentais para o combate da violência contra esse
grupo. É claro que isso não resolve tudo, é um processo, a sociedade vai
avançando aos poucos e um instrumento pode ser mal utilizado e mesmo bem
utilizado não vai dar conta de resolver tudo, mas já é um grande avanço que não
permite retroagir mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário