Já se passaram quase duzentos
anos de História da Independência do Brasil. Império, república, rural-agrário,
urbano-industrial, arcaico, moderno. Escravismo, abolição, reforma agrária,
democratização, golpe, redemocratização, impeachment... A luta não cessa, não
deixam de existir grandes temas e necessidade de grandes esforços para estender
as conquistas da Independência para todos os brasileiros.
Apesar da diversidade de
situações, é curioso como essa data é sentida pelos brasileiros, é inexplicável
esse sentimento presente em todos que compõe esta nação, independe da cor da
pele, idade, condição social, credo, gênero, região geográfica, mas é que todos somos
brasileiros, fato que em certo sentido nos une e nos iguala. Não há cidadão que possa dizer que é mais brasileiro do que outro,
pode até existir sim um mais patriota que outro, mas ambos são brasileiros do
mesmo jeito. Os símbolos nacionais nos pertencem igualmente da mesma forma.
Vejamos, por exemplo, a pátria, que na verdade corresponde ao espaço, ao
território do país, território que chamamos de nosso embora a maior parte de
nós vivamos toda nossa vida conhecendo efetivamente apenas uma limitadíssima
parte deste, mas sentimos e o chamamos de nosso.
Esses pertencimento imbui cada
brasileiro de autoridade, de legitimidade, de responsabilidade, de direito,
direito de exigir que se cuide bem do
que lhe pertence. Sentimo-nos agredidos quando vemos qualquer tipo de ataque ao território nacional, ou à Pátria, ou à soberania nacional. O meio ambiente, o trânsito, os fenômenos sociais, isto é, tudo que está
fora da esfera privada é do nosso interesse, é da nossa conta, nos diz respeito enquanto cidadãos brasileiros. O conflito de interesses entre as pessoas existe e continuará existindo e é normal que seja assim, mas
precisamos superar as situações em que as garantias fundamentais não são respeitadas, pois sabemos que em nosso país ainda se pratica a tortura, as prisões são horríveis, a justiça só funciona mal protegendo os ricos e poderosos e punindo mais severamente os mais pobres etc. O país precisa garantir a sua
soberania frente a outras nações, mas precisa também garantir também a soberania, a
altivez, o respeito, internamente, aos seus cidadãos. Ao meu ver, aí está o sentido profundo de independência.
Como brasileiros precisamos pensar, ou melhor, estarmos antenados com as questões nacionais, com os debates importantes de cada época, antenados com o que nos fará mais "independentes" no sentido de mais livres de certas amarras ou domínios, de ter mais opções de escolha ou projeto de vida, mais acesso à justiça, à informação, a trabalho, a lazer etc., ou seja, pensar estas questões levando em consideração o coletivo, não apenas os próprios interesses, mas a vida em sociedade, o futuro da nação. É preciso debater, ou melhor, combater o preconceito - em todas as suas formas -, buscar soluções para a questão das drogas, da sustentabilidade ambiental, dos projetos educacionais, do salário, da renda, da moradia, da mobilidade urbana etc., na perspectiva das necessidades da maioria das pessoas. É preciso pensar no Brasil que deixaremos de herança para as próximas gerações. Estamos em período eleitoral, de eleições majoritárias, ou seja, que vão escolher o/a presidente da República, os/as governadores/as, os/as senadores/as e os deputados/as federais e estaduais, momento propício para esses debates e para ver quem melhor se posiciona e tem possibilidades efetivas de dar melhor resposta a essas questões. Há também, no momento, uma proposta de um plebiscito sobre a reforma política, uma forma de a sociedade colocar na pauta do Congresso Nacional esse tema que os congressista vêm protelando há muito tempo. Para mim, o Dia 7 de Setembro remete a esse tipo de reflexão.
Como brasileiros precisamos pensar, ou melhor, estarmos antenados com as questões nacionais, com os debates importantes de cada época, antenados com o que nos fará mais "independentes" no sentido de mais livres de certas amarras ou domínios, de ter mais opções de escolha ou projeto de vida, mais acesso à justiça, à informação, a trabalho, a lazer etc., ou seja, pensar estas questões levando em consideração o coletivo, não apenas os próprios interesses, mas a vida em sociedade, o futuro da nação. É preciso debater, ou melhor, combater o preconceito - em todas as suas formas -, buscar soluções para a questão das drogas, da sustentabilidade ambiental, dos projetos educacionais, do salário, da renda, da moradia, da mobilidade urbana etc., na perspectiva das necessidades da maioria das pessoas. É preciso pensar no Brasil que deixaremos de herança para as próximas gerações. Estamos em período eleitoral, de eleições majoritárias, ou seja, que vão escolher o/a presidente da República, os/as governadores/as, os/as senadores/as e os deputados/as federais e estaduais, momento propício para esses debates e para ver quem melhor se posiciona e tem possibilidades efetivas de dar melhor resposta a essas questões. Há também, no momento, uma proposta de um plebiscito sobre a reforma política, uma forma de a sociedade colocar na pauta do Congresso Nacional esse tema que os congressista vêm protelando há muito tempo. Para mim, o Dia 7 de Setembro remete a esse tipo de reflexão.
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